Não posso!
Não posso sorrir para tudo que se apresenta cruel...
Não posso sentir brisa fresca umedecendo meu dossel...
Meu lastro é sangue, vertido por mim...e que destino...
Esse meu, onde brinco de ser feliz.
Não devo correr entre imagens passadas e retidas.
Não devo sentir que o meu sonho desvaneça...
Ele é surreal e real ao mesmo tempo: Dentro da cabeça.
E não poder sorvê-lo agora me faz avessa...
Avessa a um mundo cheio de ceticismo e largueza...
De fatos consumados e devaneios acostumados...
E então escrevendo aqui, em meio a um tédio santo.
Não posso! Nao posso! Não posso! mais viver.