SONETO A NINFOMANÍACA

SONETO A NINFOMANÍACA

A vulva hirsuta arde, pulsa desejosa pelo colosso nerval.

Na tez rúbida o clitóris chora a piedade do dedo punhal

Sua arcada dentária está na mamária marcando sua sanha

E o consolo que ia e vinha,... Empaca na tua entranha...

Goza, mas não é suficiente para saciar teu desejo fremente

Sai à caça do antídoto deletério que espantará a tua doença

Pouca importa o grupo, a espécie, o espécime ou a crença

Quer toda serpente, divertindo-se no útero do teu ambiente.

Tornou-se vulgar e incoerente expõem-te a todo tipo de DST

No bairro é conhecida como “derruba pau”... É a vergonha familiar

Ninguém a compreende, mas sabes até onde essa insalubridade vai te arrastar.

Retrogredindo miraculosamente à consciência vê-te mácula...

Não desista, vá em frente, creia em ti, tua disfunção tem tratamento!

Encontrará um verdadeiro sentimento, para todo teu sofrimento.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 23/03/2012
Código do texto: T3570464
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