* SONETO DE OUTONO *
Desnuda árvores o vento outonal
Arrancando-lhes toda a roupagem
Galhos acenam triste adeus final
Planam secas folhas na aragem
Folhas chão e calçadas pintando
Rápidos movimentos, pura magia
Cirandas em rodopios dançando
Encantamentos a Natureza cria
Lembram sonhos vividos já idos
Que em asas do tempo voando
Buscam pétalas as folhas mortas
O eterno do que poderia ter sido
Ilusões que o coração povoando
Aguardam da primavera a volta!
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