A Flor e o Poeta
 
Do teu corpo caído fosse à porta,
Do amor que figura o coração perdido.
Do teu corpo fosse o bem sentido,
Da paixão que perdura a rosa morta.
 
De o teu semblante o versar suporta,
Em palavras belas o ardor vencido...
Do teu jardim não fora esquecido,
O perfume doce que em mim conforta.
 
E sepulcros contam a nossa história...
Que ao renascer, traduzem em memória:
Almas benditas e de sonhos infinitos...
 
Que de esperança o nosso amor fereza!
Que dos caminhos, somos a leveza,
Que das ardências nos já somos mitos...
 
(Poeta Dolandmay)



Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 22/03/2012
Reeditado em 22/03/2012
Código do texto: T3569098
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.