NOTURNOS RELEVOS

Não necessitaria de qualquer estrela,

Nem da presença da luz da lua alva,

Conquanto que aqui teu rosto esteja,

Fazendo brilhar de alegria minh´alma.

Brisa! Não. Bastaria teu leve sussurro,

Guiando-me incontinente aos teus beijos,

Em curto caminho de nada obscuro,

Em perfeita noite em que me vejo.

Ouvindo tua voz em linda melodia,

Perdendo a noção, se é noite ou dia,

O quê importa? Seríamos desejos.

No ar, sem voar, levitar em sentir,

Em luar do brilhar, olhar a reluzir.

Penumbras, nossos noturnos relevos.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 22/03/2012
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