Magia
Assim amar agora é fundamental.
Não que antes fossem mentiras apenas,
mas nossas verdades mais supremas
eram flâmulas acesas ao temporal.
Qualquer querer, agora, é normal,
porque obediente – paixão despida.
Acamada, no resumo da vida,
acaricia o que trazemos de banal.
O amor é bruto em razão da sina,
mais selvagem, mais se sublima.
A reprise dos sinos é fantástica.
Em suma, invasor: não raciocina;
atraca-se no milagre de cada dia,
legitima-se num toque de mágica
Assim amar agora é fundamental.
Não que antes fossem mentiras apenas,
mas nossas verdades mais supremas
eram flâmulas acesas ao temporal.
Qualquer querer, agora, é normal,
porque obediente – paixão despida.
Acamada, no resumo da vida,
acaricia o que trazemos de banal.
O amor é bruto em razão da sina,
mais selvagem, mais se sublima.
A reprise dos sinos é fantástica.
Em suma, invasor: não raciocina;
atraca-se no milagre de cada dia,
legitima-se num toque de mágica