Mar de ilusões

O pensamento do passado veio me perguntar

Se meu coração é gelado mais por tentar

Tornar-me uma estátua metafórica no mar

De ilusões que eu vou recriar...

Mas só restam algumas fantasias entre tantas

Esquecidas pelos adoradores do cotidiano

Normal, sem o zelo pelas coisas que cantas

Tu, Musa Imortal que eu não profano...

Mas as gaitas cantam um passado que eu não vivi

Nem todos os homens que eu jamais vi

E que talvez já nem existam por terem sido vãos...

Mas persistem a fé, a esperança e o amor que eu antevi

Nas cordas que ligam os corações que eu inscrevi

Na árvore das paixões que os deuses sonhar vão...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 20/03/2012
Código do texto: T3565926
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