Outonal
© Lílian Maial
Um vinho tinto risca o entardecer,
embriagando o céu do teu sorriso,
qual nódoa no lençol do meu querer,
as nuvens brancas somem de improviso.
No chão, as folhas caem de prazer,
pintando de dourado, sem aviso,
caminhos de te amar e te esquecer
nas sendas desses olhos de granizo.
As chuvas que alagaram o azul da espera
nos rios do verão, a primavera
vai longe e deixa um beijo em minha fronte.
Repara que o inverno inda demora,
o sol se distraiu, perdeu a hora,
e a poesia morre no horizonte.
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© Lílian Maial
Um vinho tinto risca o entardecer,
embriagando o céu do teu sorriso,
qual nódoa no lençol do meu querer,
as nuvens brancas somem de improviso.
No chão, as folhas caem de prazer,
pintando de dourado, sem aviso,
caminhos de te amar e te esquecer
nas sendas desses olhos de granizo.
As chuvas que alagaram o azul da espera
nos rios do verão, a primavera
vai longe e deixa um beijo em minha fronte.
Repara que o inverno inda demora,
o sol se distraiu, perdeu a hora,
e a poesia morre no horizonte.
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