ESCOLAR
À Terezinha.
Nostalgia e alarido fluem como recreio.
Nove e meia da noite, o sino que mais almejo:
intervalo de aulas – e eu procuro um meio
de ficar a dois passos da musa do colégio.
Imponente, desfila por sobre meu riso bege
a contumaz alegria do batom vermelho,
que prende na rima uns cachos do cabelo...
A uma confidente se abraça, se protege!
Amanhã serei seu par!... Ai, sonho compete
com a elegância de nossas bolas de Chiclet
- displicentes carícias de lábios inaugurais.
Tantas ilusões, provas e exames colegiais!...
O dropes de menta, o rascunho da cola,
as moças de uniforme e os amores da escola.
Poema integrante do livro "Gênese de Poemas InVersos"
À Terezinha.
Nostalgia e alarido fluem como recreio.
Nove e meia da noite, o sino que mais almejo:
intervalo de aulas – e eu procuro um meio
de ficar a dois passos da musa do colégio.
Imponente, desfila por sobre meu riso bege
a contumaz alegria do batom vermelho,
que prende na rima uns cachos do cabelo...
A uma confidente se abraça, se protege!
Amanhã serei seu par!... Ai, sonho compete
com a elegância de nossas bolas de Chiclet
- displicentes carícias de lábios inaugurais.
Tantas ilusões, provas e exames colegiais!...
O dropes de menta, o rascunho da cola,
as moças de uniforme e os amores da escola.
Poema integrante do livro "Gênese de Poemas InVersos"