Bem vindo, outono!

Folhas caem amarelecidas

Ventos beijam-lhes as faces secas

Tomam-lhes nos braços como bonecas

Em danças alegres enternecidas

As árvores tornam-se desnudas

Pr'agasalhar-se com nova roupagem

Embelezando e mudando a paisagem

Contribuindo com muitas mudas

Bem vindo sejas, altivo outono

Dos primeiros brotos és o patrono

És estação que merece um trono

Benditos sejam teus singelos frutos

Aclamados teus ventos astutos

Teu equinócio não seja abrupto