"Entalhado em meu coração"



A emoção que alimentava os dias frios,
brigava arduamente com a razão
Na pele, por vezes, sentia até calafrios,
chuva ácida e ventos de devastação

 
Na penumbra, dava um passo de cada vez,
com medo dos abismos sempre frequentes,
do doloroso episódio que outrora se fez,
precipitando lágrimas de sangue inocente
 
Mas uma brisa leve soprou naquela tarde,
quando num lampejo, entalhaste com vontade,
nossos nomes no velho carvalho, sem pudor
 
Findou-se do atrevido medo o alarde,
e desde esse dia então, meu peito por ti arde,
ao ter cinzelado na poética árvore, o nosso amor
 

 

 


 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 20/03/2012
Código do texto: T3564916
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