MALMEQUER
 
 
 
 
Provavelmente exale margarida
na gravura de singelo verdor,
um naco perfumado de flor,
- uma cor de cada vez tingida.
 
 
Provavelmente tinja, no painel
à janela de um vetusto castelo
qualquer laivo cristal e belo,
talvez aquarela azul – ou mel!
 
 
A cândida margarida:
posta em delgado filete,
um triz finito de enfeite.
 
 

Flor entre flores,  despida
no resumo de cada um
o malmequer comum.




Poema integrante do livro "Gênese de Poemas InVersos"


Milton Moreira
Enviado por Milton Moreira em 19/03/2012
Código do texto: T3564139
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