MALMEQUER
Provavelmente exale margarida
na gravura de singelo verdor,
um naco perfumado de flor,
- uma cor de cada vez tingida.
Provavelmente tinja, no painel
à janela de um vetusto castelo
qualquer laivo cristal e belo,
talvez aquarela azul – ou mel!
A cândida margarida:
posta em delgado filete,
um triz finito de enfeite.
Flor entre flores, despida
no resumo de cada um
o malmequer comum.
Poema integrante do livro "Gênese de Poemas InVersos"