SONETO TEMPOS MODERNOS

SONETO TEMPOS MODERNOS

É tanta utensilagem inútil, muitos carecem de tão pouco

Reclamamos da falta de um suposto “bem útil”

Mas, a prioridade por conhecimentos é inconsútil

A mente do homo sapiens acostumou-se como tarouco.

Os diálogos juvenis contêm crassos erros de português

Várias tribos usam gíria para distinguir-se do freguês.

Nem mesmo o computador os incentiva à leitura!

Eles se aprazem numa poligamia por uma vã aventura...

Abalroam-se em estádios, colégios, bares e ruelas das cidades

Consomem drogas para fazer despertar suas incapacidades

E ao chegarem a casa, reclamam do tempero da comida da mamãe...

Do tênis da moda que o papai não comprou, da TV do seu quarto que pifou.

A mediocridade está assolando com pedagogia a nossa sociedade

E no futuro, o novo ser humano, sentirá saudades do que depreciou.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 19/03/2012
Código do texto: T3563971
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.