Desvarios
Como esquecer os desvarios,
E as atrocidades, sem razão;
Que nos golpeiam o coração,
E nos rendem calafrios?!
E as pobres almas ceifadas,
Vitimadas sem compaixão!
Sumidas dentro do chão,
Na beira d’alguma estrada?
Mas os opressores do povo,
Descansam em paz seus horrores!
Até que se insurjam de novo
Alguns odiosos senhores,
Que queiram livrar-nos o estorvo,
Mirando cá duas torres.
Nota: Sobre os fantasmas do nosso passado obscuro.
Edson