Desvarios

Como esquecer os desvarios,

E as atrocidades, sem razão;

Que nos golpeiam o coração,

E nos rendem calafrios?!

E as pobres almas ceifadas,

Vitimadas sem compaixão!

Sumidas dentro do chão,

Na beira d’alguma estrada?

Mas os opressores do povo,

Descansam em paz seus horrores!

Até que se insurjam de novo

Alguns odiosos senhores,

Que queiram livrar-nos o estorvo,

Mirando cá duas torres.

Nota: Sobre os fantasmas do nosso passado obscuro.

Edson

edsongs
Enviado por edsongs em 19/03/2012
Reeditado em 25/05/2012
Código do texto: T3563958
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