Quando Sopra o Vento

Nessas doces manhãs invernais
Nasce languido o sol dourado
Embece-me esses ares matinais
Onde o vento fresco faz seu bailado

Ainda dançam algumas flores
Mas já esvoaçam muitas folhas
Entristecidas sem suas cores
Sem destino e sem escolhas

Quando no chão enfim se deitam
Tingem de castanho todo caminho
Doce visão que meus olhos deleitam

Quanto o sopra o vento invernal
carrega ele antigas lembranças
levando saudades por suas andanças


Sol Lopes
Enviado por Sol Lopes em 19/03/2012
Reeditado em 23/07/2015
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