Quando Sopra o Vento
Nessas doces manhãs invernais
Nasce languido o sol dourado
Embece-me esses ares matinais
Onde o vento fresco faz seu bailado
Ainda dançam algumas flores
Mas já esvoaçam muitas folhas
Entristecidas sem suas cores
Sem destino e sem escolhas
Quando no chão enfim se deitam
Tingem de castanho todo caminho
Doce visão que meus olhos deleitam
Quanto o sopra o vento invernal
carrega ele antigas lembranças
levando saudades por suas andanças