Dona morta
Flores para dona morta,
Dormente na profunda mansão,
Onde não se ouve a respiração,
Tão silenciosa que o coração corta.
Lagrimas, quando a sepultura fecha a porta,
Apaga a luz que vem de fora,
Abafa o som de quem chora,
Fazendo acreditar que mais nada importa.
À dona morta, um mundo de esquecimentos,
Enterrado no silencio aprisionador,
Presente para a inanimada
Que não se levanta pelos lamentos
Do coração sofredor,
Que chora pela vida debaixo do pó enterrada.