Dona morta

Flores para dona morta,

Dormente na profunda mansão,

Onde não se ouve a respiração,

Tão silenciosa que o coração corta.

Lagrimas, quando a sepultura fecha a porta,

Apaga a luz que vem de fora,

Abafa o som de quem chora,

Fazendo acreditar que mais nada importa.

À dona morta, um mundo de esquecimentos,

Enterrado no silencio aprisionador,

Presente para a inanimada

Que não se levanta pelos lamentos

Do coração sofredor,

Que chora pela vida debaixo do pó enterrada.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 17/03/2012
Reeditado em 28/03/2012
Código do texto: T3559672
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