ÓLEO
Construí meu verso parco e lhe pus a rima
colhida no raso da noite – o matiz, a brisa...
Ancorado no inculto cavalete da vil oficina
repus mil tons em versos dados à Mona Lisa.
Mas deusa-mulher ascende e se petrifica
no homem – na palavra que o imortaliza
numa moldura etérea, de gesso e cinza.
Poeta transposto ao verso que o multiplica.
É isso o meu ofício – bem o sinto pequeno.
Verso singelo por cima de branco-moreno,
desbotado em resumidos sopros de amor.
Ao segredo escrevo e me basto apenas
como pintasse no granito meus poemas,
perene verso, meu sentimento multicor.
Poema integrante do livro "Gênese de Poemas InVersos".
Construí meu verso parco e lhe pus a rima
colhida no raso da noite – o matiz, a brisa...
Ancorado no inculto cavalete da vil oficina
repus mil tons em versos dados à Mona Lisa.
Mas deusa-mulher ascende e se petrifica
no homem – na palavra que o imortaliza
numa moldura etérea, de gesso e cinza.
Poeta transposto ao verso que o multiplica.
É isso o meu ofício – bem o sinto pequeno.
Verso singelo por cima de branco-moreno,
desbotado em resumidos sopros de amor.
Ao segredo escrevo e me basto apenas
como pintasse no granito meus poemas,
perene verso, meu sentimento multicor.
Poema integrante do livro "Gênese de Poemas InVersos".