GEOPOESIA
Impares e irregulares são as estradas da terra
Por onde se passa há complexidade na visão
O sol lá adiante olha para a montanha e serra
Em cima do pico se nota o vomitar do vulcão.
No corte do desfiladeiro há gnus em manadas
Há Colinas verdejantes beijadas pelas chuvas
Planaltos ondulados as brisas são mais geladas
Na abertura da encosta as cavernas são luvas.
Vale é depressão, e geleira é gelo em porção
O vento forma a duna, arquipélago são ilhas
Afluente: é rio que se une a outro nas trilhas
Fonte é a nascente, um cerco de água é lago
O horizonte é uma linha lá perto do infinito
Onde céu e terra se beijam é cenário bonito!
Uberlândia MG