FALTA – II
Tua falta é imaginária, sem graça:
pisou sobre o canteiro do jardim
em ronda por nossa vidraça,
permaneceu, apossou-se de mim.
Tua falta é mulher dissoluta:
arremessa-se em meu leito
e mergulha com beijos no peito,
no púbis... Carência maluca.
Faz sexo de compromisso
tua falta aos gritos, suores e gozo
num rígido abraço de ouriço.
Tua falta é caso de calamidade:
Pratica amor doloroso
além da cama, fora da cidade.
Poema integrante do livro "Gênese de Poemas InVersos".
Tua falta é imaginária, sem graça:
pisou sobre o canteiro do jardim
em ronda por nossa vidraça,
permaneceu, apossou-se de mim.
Tua falta é mulher dissoluta:
arremessa-se em meu leito
e mergulha com beijos no peito,
no púbis... Carência maluca.
Faz sexo de compromisso
tua falta aos gritos, suores e gozo
num rígido abraço de ouriço.
Tua falta é caso de calamidade:
Pratica amor doloroso
além da cama, fora da cidade.
Poema integrante do livro "Gênese de Poemas InVersos".