CARÊNCIA
Todos temos sonhos e nos iludimos,
fatalmente, um mínimo pelo menos.
Tão assim este anjo, inda que sozinho,
mantém o amor na ilusão que temos.
Encerra úmidos os lábios em promessas
numa resolução de instinto feminino -,
a cantar reminiscências de uma dessas
felicidades que, amando-nos, possuímos.
À noite, desnuda o cansaço do rosto
e liberta os seios róseos, pequeninos,
ocultos do desatento sol de mais um dia.
Toda a pele reluz hormônio e fantasia:
a mim (futuro remoto), entrega o corpo
em sonolenta percepção de carinhos.
Poema integrante do livro "Gênese de Poemas InVersos"
Todos temos sonhos e nos iludimos,
fatalmente, um mínimo pelo menos.
Tão assim este anjo, inda que sozinho,
mantém o amor na ilusão que temos.
Encerra úmidos os lábios em promessas
numa resolução de instinto feminino -,
a cantar reminiscências de uma dessas
felicidades que, amando-nos, possuímos.
À noite, desnuda o cansaço do rosto
e liberta os seios róseos, pequeninos,
ocultos do desatento sol de mais um dia.
Toda a pele reluz hormônio e fantasia:
a mim (futuro remoto), entrega o corpo
em sonolenta percepção de carinhos.
Poema integrante do livro "Gênese de Poemas InVersos"