LUDÍBRIO
E vais adoçar o anil do mar...
O atual figurino da vitrine
na sereia de gesso, vulgar,
salva numa jangada de vime.
E vais cobiçar o rugir do mar...
Danceteria e fumaça e som,
tempo lasso de logrado sonhar,
prazer pulsátil na luz de néon.
E vais tanto fitar o fastio do mar,
ceder lágrima à praia solitária,
imergir sonhos na rua imaginária...
E verás, nessa ilha, no seu infinito,
quanto o silêncio te reprime o grito.
Nesse sonho, terás enjôo do mar.
Poema recolhido do livro “Gênese de Poemas InVersos”
E vais adoçar o anil do mar...
O atual figurino da vitrine
na sereia de gesso, vulgar,
salva numa jangada de vime.
E vais cobiçar o rugir do mar...
Danceteria e fumaça e som,
tempo lasso de logrado sonhar,
prazer pulsátil na luz de néon.
E vais tanto fitar o fastio do mar,
ceder lágrima à praia solitária,
imergir sonhos na rua imaginária...
E verás, nessa ilha, no seu infinito,
quanto o silêncio te reprime o grito.
Nesse sonho, terás enjôo do mar.
Poema recolhido do livro “Gênese de Poemas InVersos”