DESILUSÃO.
soneto-65.
Já fui o amor hoje sou apenas solidão,
De minhas alegrias restaram-me pesar,
A melancolia hoje me assedia o coração,
Nas turvas horas que me ponho a meditar.
Já cantei os sonhos que não consegui viver,
Que em meus acasos vieram me iludir,
Neste vazio que hoje vivo sem querer,
Só as lembranças me animam a prosseguir.
Já trilhei alguns caminhos em minh’história,
Na juventude tive momentos de gloria,
Hoje a desilusão me é fatigante abono.
Já não me amofinam todas essas ilusões,
Triste legado que herdei das frustrações,
Que tantas horas tem-me afugentado o sono.
Cosme B Araujo.
16/03/2012.
soneto-65.
Já fui o amor hoje sou apenas solidão,
De minhas alegrias restaram-me pesar,
A melancolia hoje me assedia o coração,
Nas turvas horas que me ponho a meditar.
Já cantei os sonhos que não consegui viver,
Que em meus acasos vieram me iludir,
Neste vazio que hoje vivo sem querer,
Só as lembranças me animam a prosseguir.
Já trilhei alguns caminhos em minh’história,
Na juventude tive momentos de gloria,
Hoje a desilusão me é fatigante abono.
Já não me amofinam todas essas ilusões,
Triste legado que herdei das frustrações,
Que tantas horas tem-me afugentado o sono.
Cosme B Araujo.
16/03/2012.