"DIREITO DE NASCER, MAS NÃO DE VIVER"
A espada do mundo decepa e afugenta
A carne, o corpo... e marginaliza
Aquela matéria que ainda de pé não aguenta
E o espírito talvez nem simboliza.
O mundo, mais leis, para o caso inventa
Sem respeitar que aquele sintetiza
Um momento louco que o amor sustenta,
E dali nasceu... mas que o viver desvaloriza.
Porque, simplesmente, ela não é mãe no papel,
Pois sobrepujou a grande força do coração
Esquecendo que o mundo requer ao dedo um anel.
E ele, no direito natural à vida, nasceu.
Mas, no valor social materialista de opinião,
O direito de viver, aquela ‘gentinha’ perdeu!...
(ARO. 2001)