"DIREITO DE NASCER, MAS NÃO DE VIVER"

A espada do mundo decepa e afugenta

A carne, o corpo... e marginaliza

Aquela matéria que ainda de pé não aguenta

E o espírito talvez nem simboliza.

O mundo, mais leis, para o caso inventa

Sem respeitar que aquele sintetiza

Um momento louco que o amor sustenta,

E dali nasceu... mas que o viver desvaloriza.

Porque, simplesmente, ela não é mãe no papel,

Pois sobrepujou a grande força do coração

Esquecendo que o mundo requer ao dedo um anel.

E ele, no direito natural à vida, nasceu.

Mas, no valor social materialista de opinião,

O direito de viver, aquela ‘gentinha’ perdeu!...

(ARO. 2001)

Profaro
Enviado por Profaro em 15/03/2012
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