Atribulados
Avejões de luz, anjos de glórias e poder,
Seres impudicos de cabal convento
E herbáceas penitentes, fulguram o jazer
Na inconstância lúbrica dum só lamento.
Fulgores conspirados de vital momento...
Acendem-se em temores do sepulcro dever
Enternecido a morte. E traçam sentimento,
Do místico do claustro o inefável viver...
Cancelam apatia. Enganosos de esplendor
E de dosares complexos. Comungam em vão
Revelando em discórdia agonia e amor.
Cantam o fogo, luzes que quebram a aura;
E santificam o crepúsculo, de ardor e aflição
Nas pétalas impuras da fulgente gaura.
(Poeta Dolandmay)
Avejões de luz, anjos de glórias e poder,
Seres impudicos de cabal convento
E herbáceas penitentes, fulguram o jazer
Na inconstância lúbrica dum só lamento.
Fulgores conspirados de vital momento...
Acendem-se em temores do sepulcro dever
Enternecido a morte. E traçam sentimento,
Do místico do claustro o inefável viver...
Cancelam apatia. Enganosos de esplendor
E de dosares complexos. Comungam em vão
Revelando em discórdia agonia e amor.
Cantam o fogo, luzes que quebram a aura;
E santificam o crepúsculo, de ardor e aflição
Nas pétalas impuras da fulgente gaura.
(Poeta Dolandmay)