SONETO DO MISERÁVEL!
O mistério da vida, a beleza do mar, a vida cheia de amor.
A dedicação do religioso, a doutrina santa, a doce palavra...
O júbilo de bem viver: E o Homem roto passa assim sem viço...
Na corredeira do cimento armado: Que suja seu valor.
A armadura são os pensamentos, que agora desequilibram
Mas mesmo assim ele é unguento de si...Nem chora mais...
Ele está perdido, por entre risos, e gargalhadas desfeitas...
Perfeitas gargalhadas de gente que sobrevive de nefastos...
Nefastos e nédios que encapsulados em ternos Armani: Viciam.
Viciam àqueles que em seus percalços mais antigos são coloniais.
E como coloniais estes se esvaem na mesmice dos anos...
E os miseráveis que nem sabem de si, sabem da vida...
Sabem que a vida é um café doado, por algum samaritano...
Mais casto e mais melodioso, que precisa fazer Bem (Só isso).