AMOR ARDENTE

AMOR ARDENTE

Por ser fraco, ao pecado não resisto,

Mas trago no DNA a tua grande obra.

Se não amar o corpo, a mente cobra,

E por isso meu Pai, na paixão insisto.

Esse vício sublime invade meu astral,

E doces rompantes, o poeta vivencia.

Mas fico ferido, muito além da poesia,

Em papel de pão pendurada no varal.

Do fruto proibido, que jamais pensei,

Ver meu coração cedendo à serpente,

Num amor entregue e tão de repente.

Fazendo-me vagar feito um astro rei,

Capaz de repetir cada ato novamente.

Pra viver um amor que se fez ardente.

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Obrigado mestre Graci por sua brilhante presença e interação:

As doces lembranças de um amor vivido,

Com toda intensidade que o coração aguenta

É natural que ele seja revivido

Só assim o medo da dor afugenta.

Um abraço, Graci

Para o texto: AMOR ARDENTE (T3553114)