AMOR ARDENTE
AMOR ARDENTE
Por ser fraco, ao pecado não resisto,
Mas trago no DNA a tua grande obra.
Se não amar o corpo, a mente cobra,
E por isso meu Pai, na paixão insisto.
Esse vício sublime invade meu astral,
E doces rompantes, o poeta vivencia.
Mas fico ferido, muito além da poesia,
Em papel de pão pendurada no varal.
Do fruto proibido, que jamais pensei,
Ver meu coração cedendo à serpente,
Num amor entregue e tão de repente.
Fazendo-me vagar feito um astro rei,
Capaz de repetir cada ato novamente.
Pra viver um amor que se fez ardente.
_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*
Obrigado mestre Graci por sua brilhante presença e interação:
As doces lembranças de um amor vivido,
Com toda intensidade que o coração aguenta
É natural que ele seja revivido
Só assim o medo da dor afugenta.
Um abraço, Graci
Para o texto: AMOR ARDENTE (T3553114)