COVA DERRADEIRA

COVA DERRADEIRA

Ando cambaleante nestas alamedas,

Guardado por estrelas brilhantes no céu,

Procuro por você e vejo teu mausoléu,

Há tempos não te visito nestas veredas.

Tristeza carrego alegria desprovido,

O tempo passou mas as lembranças brotam,

Escuto tua voz que em meus ouvidos sopram,

As memórias que me fazem comovido.

O clarão da Lua crescente que ilumina,

Desliza apagada acuidade no letreiro,

Ajuda na leitura o nobre coveiro.

Em tropeços a saudade me alucina,

Meu coração sente você altaneira,

Até mesmo nesta cova derradeira.

Zastra
Enviado por Zastra em 13/03/2012
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