FOSSA

Castelos a ruir sobre o vazio

Imagens que teci na ilusão

Recolho-me do caos sem dar um pio

E tento aliviar a sensação...

Olhar sem direção vaga vadio

Taquicardia agita o coração

Tentei me acalmar num assovio

De novo a me lançar noutra paixão.

Imagem dele eu teço sem demora

Parado bem defronte do portão

Ridente a provocar minha razão

Adoro e com certeza a doce aurora

Um fim coloco ao resto dessa fossa

C´a força desse amor, não há quem possa!

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 13/03/2012
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