ESTRANHA MUTAÇÃO
Estranha mutação a morte encerra!
No peito aquieta o coração candente!
E a alma arranca, assim, abruptamente!
Ao pobre corpo que, afinal, rola por terra!...
Estranha mutação vem inspirar-me
e reunir neste meus pobres versos
os pensamentos meus, os mais dispersos,
a me envolver deveras e abraçar-me...
Sentir desejo a rigidez do morto!
Desfeitos sonhos frios, como o corpo!...
Quimeras, ilusões, também abrolhos...
E penetrar, assim, o imponderável
segredo milenar... indecifrável
com alma aberta e com cerrados olhos!...
Brasília (DF) março de 2012
Estranha mutação a morte encerra!
No peito aquieta o coração candente!
E a alma arranca, assim, abruptamente!
Ao pobre corpo que, afinal, rola por terra!...
Estranha mutação vem inspirar-me
e reunir neste meus pobres versos
os pensamentos meus, os mais dispersos,
a me envolver deveras e abraçar-me...
Sentir desejo a rigidez do morto!
Desfeitos sonhos frios, como o corpo!...
Quimeras, ilusões, também abrolhos...
E penetrar, assim, o imponderável
segredo milenar... indecifrável
com alma aberta e com cerrados olhos!...
Brasília (DF) março de 2012