Em nome da poesia
Edir Pina de Barros
Eu não direi que não te amo, nunca!
Ainda que eu pudesse não diria,
por conta desse amor - triste alegria –
que, nos meus ermos, tantos versos junca;
sem tal amor não sei o que seria
do anseio, que tem garra dura, adunca,
da dor, que todo sonho esgarça ou trunca,
mas nutre a eterna fonte de poesia.
Razão de ser dos versos que amalgamo,
produtos de minha alma tão ferida,
que escapam, sempre, nos sonetos meus.
Enfim, jamais diria, eu não te amo!
Em nome da poesia – minha vida –
eu nunca poderia dar-te adeus.
Brasília, 13 de Março de 2012.
Livro: Sonetos diversos, pg. 18
Edir Pina de Barros
Eu não direi que não te amo, nunca!
Ainda que eu pudesse não diria,
por conta desse amor - triste alegria –
que, nos meus ermos, tantos versos junca;
sem tal amor não sei o que seria
do anseio, que tem garra dura, adunca,
da dor, que todo sonho esgarça ou trunca,
mas nutre a eterna fonte de poesia.
Razão de ser dos versos que amalgamo,
produtos de minha alma tão ferida,
que escapam, sempre, nos sonetos meus.
Enfim, jamais diria, eu não te amo!
Em nome da poesia – minha vida –
eu nunca poderia dar-te adeus.
Brasília, 13 de Março de 2012.
Livro: Sonetos diversos, pg. 18