Soneto de todos os tempos

O tempo mata e destrói

A lembrança má do presente,

E retrata na pele e na mente

O passado que ainda corrói.

O tempo passa sem avisar,

Quer horas e dias da vida,

Trás consigo tristeza sofrida,

Das futuras dores a mitigar.

Os anos que foram são poucos,

Os que chegam serão parcos,

Talvez muitos, deveras loucos.

Esse tempo de lembranças

É metamorfose de todos sonhos,

Para as eternas crianças.

Dianaluz
Enviado por Dianaluz em 22/01/2007
Reeditado em 24/01/2007
Código do texto: T355062
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