Sol
 
Eras meu Sol, em plena luz do dia,
a iluminar as horas mais escuras,
as horas solitárias, tristes, duras,
carentes de carinho e de alegria.
 
Em plena noite escura eras Sol
ainda que essa noite fosse fria,
prenhe de dor, tristeza, nostalgia,
brilhavas feito um belo girassol.
 
Brincando pela casa – agora triste –
correndo sem cessar, rabinho em riste,
ali estavas tu, meu cão amigo.
 
Agora vives só no meu poema
e na saudade minha – enorme, extrema –
pois te esquecer, eu juro, não consigo.

 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 12/03/2012
Reeditado em 07/01/2013
Código do texto: T3550302
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