NASCENTE
 
Na distância do Grande Vale  paira
A nascente de vida, dentro das águas ...
O interior do útero fecundo,
O óvulo ansioso, transeunte...
 
 
Nas paredes sinuosas das fronteiras
Que abrigam os aromas e os segredos
Da grandeza infinita, derradeira,
Pairam sonhos vermelhos nos enredos...
 
O caminho trilhado pelo instinto,
Alcançado no mais pleno cansaço,  
Resulta em um momento de delírio...
 
Retorno para a Serra, para a Torre,
Contemplo, assim, de  longe tuas fronteiras,
Em pleno orgasmo nu, a tua beleza...
 

Diógenes Jacó, Araripina, 11 de março de 2012.
 
 
Wlads
Enviado por Wlads em 12/03/2012
Código do texto: T3549434
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