POBRE ANDARILHO.
soneto-58.
Caminhando sem paradeiro mundo a fora,
Assim passa toda a vida pobre andarilho,
Consumido pela jornada de tantas horas,
Sem ter um lar, amores ou filhos.
Percorre sem se cansar muitos caminhos,
Assim cumpri a vida que escolheu,
Tal qual pássaro que se afasta do ninho,
Até a fúnebre hora no findar dos dias seus.
Tem em sua história muito a contar,
Que as vezes marejam-lhe o olhar,
Por lembrar de seus entes queridos.
E seu humilde coração despedaçado,
Pelas fugazes lembranças do passado,
Que transparece em seu semblante abatido.
11/03/2012.
soneto-58.
Caminhando sem paradeiro mundo a fora,
Assim passa toda a vida pobre andarilho,
Consumido pela jornada de tantas horas,
Sem ter um lar, amores ou filhos.
Percorre sem se cansar muitos caminhos,
Assim cumpri a vida que escolheu,
Tal qual pássaro que se afasta do ninho,
Até a fúnebre hora no findar dos dias seus.
Tem em sua história muito a contar,
Que as vezes marejam-lhe o olhar,
Por lembrar de seus entes queridos.
E seu humilde coração despedaçado,
Pelas fugazes lembranças do passado,
Que transparece em seu semblante abatido.
11/03/2012.