IMPRESSÕES

Quando releio as cartas que escreveste,

em tua singular caligrafia...

Eu me afastei do amor, mas não foi deste;

saber amar-te era o que eu mais queria.

Aos meus anelos tu correspondeste

e me ensinaste a amar com alegria;

do modo mais precioso, – que foi este –,

não de quem ama à nossa revelia.

Guardo comigo a fórmula e não meço,

o que vivi compensa a vida inteira.

Um novo amor – quem vai contar com isso?

Entre nós dois havia compromisso

e uma atenção bem pouco corriqueira.

O teu amor... em mim ficou impresso.

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