A CORRENTEZA

Fico pasmado ante a correnteza

Que avança intrépida rumo ao mar bravio

Bramindo em fúria… ai! sinto um arrepio

Me atemoriza tal força e destreza…

Mas, tanta agitação pede um descanso,

E na inconstância, cede à natureza…

Segues tranquilo, e em porte de nobreza,

Vais deslizando em paz… doce remanso !

Ora em desespero, ou ora em calma

Ó rio ! Tu bem refletes a minh’alma

Ora serena, e às vezes em desvario…

Ora m’adentro - um grande mar insano !

Me perco nas profundezas do oceano…

Ou ora amena, eu silencio… e rio…

®Mar12

Rose Galvao
Enviado por Rose Galvao em 10/03/2012
Código do texto: T3546402