Soneto 116: Deserto sem amor!

Na imensidão do deserto em que vivia,

Vagava o dia inteiro a procurar-te,

Lugar sem flores, só espinhos existia,

Tu não estavas lá, queria encontrar-te!

Quanto mais caminhava, mais eu te perdia,

Desesperava-me por não localizar-te,

Teu calor e teus carinhos já então te pedia,

Sem respostas, percebia o quão amargurar-te!

O calor que recebia era apenas do deserto,

O do teu amor, nem mesmo saberia ao certo,

Só então entenderia, não estavas por perto!

A minha busca tivera sido perdida,

A dor em mim por tão grande amor, vivida,

Por te amar assim, fora enfim esquecida!

© SOL Figueiredo

10/03/2012 – às 08:34h

SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 10/03/2012
Reeditado em 10/03/2012
Código do texto: T3545858
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