PRIMEIRA VEZ.
     soneto-56.


Seguia-te calmamente meu olhar,
Na avenida de luzes embaçadas,
Somente a silhueta podia divisar,
O ladrar de cães em becos e calçadas.

Tu caminhavas a passos lentos,
Envolta por linda capa xadrez,
Foi então ali naquele momento,
Que te amei pela primeira vez.

Pude sentir teu disfarçado sorriso,
Em vagos gestos um tanto indecisos,
Um tímido sim a cabeça balançavas.

Após trinta anos vi-te novamente,
O destino colocou-nos frente a frente,
Pude ali sentir que ainda te amava.

Cosme B Araujo.
09/03/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 10/03/2012
Código do texto: T3545577
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.