Amor fingido
Quando acordei, ao sol de um novo dia,
e vi a luz entrar pela janela,
menti pra rosa achar que fosse ela
o lírio que me trouxe a poesia.
Quando acordei do sono, que dormia
sob os lençóis de amor da madrugada,
menti pra rosa achar que fosse amada
por todos colibris da cercania.
Meu Deus, será que a rosa não sabia,
que não havia ali um colibri?
Que o verso de amor que escrevi
foi que luziu o sol do novo dia?
Não sei! E se soubesse não diria,
pois não sei explicar por que menti.
Quando acordei, ao sol de um novo dia,
e vi a luz entrar pela janela,
menti pra rosa achar que fosse ela
o lírio que me trouxe a poesia.
Quando acordei do sono, que dormia
sob os lençóis de amor da madrugada,
menti pra rosa achar que fosse amada
por todos colibris da cercania.
Meu Deus, será que a rosa não sabia,
que não havia ali um colibri?
Que o verso de amor que escrevi
foi que luziu o sol do novo dia?
Não sei! E se soubesse não diria,
pois não sei explicar por que menti.