"ACORDA, BRASIL"
Pobre Terra do verde, amarelo, azul e branco.
O florão da América, o Sol do Novo Mundo,
De penhor indiscutível, que ora não chega a segundo,
Cujo primeiro passo dado foi sobre um tamanco.
Daí pra frente tudo foi da glória à agonia:
O verde se faz a esperança dos milhares de imigrantes,
O amarelo se fez pó, tornou-se a riqueza dos retirantes,
O branco mudou de cor, e o azul virou anarquia.
Seu gigantismo se tornou poético, e a clava contiguidade,
Sua liberdade lhe trouxe a morte do imenso solo gentil,
Até o riacho Ipiranga já perdeu sua identidade.
Ó Pátria amada, idolatrada! Ó agonizante Brasil!
Levanta de suas cinzas e mostra sua realidade,
Do berço que só restam lembranças, deixando de ser servil!...
(ARO. 1996)
Pobre Terra do verde, amarelo, azul e branco.
O florão da América, o Sol do Novo Mundo,
De penhor indiscutível, que ora não chega a segundo,
Cujo primeiro passo dado foi sobre um tamanco.
Daí pra frente tudo foi da glória à agonia:
O verde se faz a esperança dos milhares de imigrantes,
O amarelo se fez pó, tornou-se a riqueza dos retirantes,
O branco mudou de cor, e o azul virou anarquia.
Seu gigantismo se tornou poético, e a clava contiguidade,
Sua liberdade lhe trouxe a morte do imenso solo gentil,
Até o riacho Ipiranga já perdeu sua identidade.
Ó Pátria amada, idolatrada! Ó agonizante Brasil!
Levanta de suas cinzas e mostra sua realidade,
Do berço que só restam lembranças, deixando de ser servil!...
(ARO. 1996)