SILENTE
No silêncio das noites estreladas,
Quando o céu se ilumina de poesia,
Eu percebo que a dor da nostalgia
Se envereda nas nuvens branqueadas.
E contemplo o meu céu iluminado,
Onde estrelas parecem diamante,
Cujo brilho alcança a mais distante
Das distâncias do cosmos encantado.
Quando os raios de luz da madrugada
Ressurgirem na noite iluminada
E os pardais acordarem o amanhecer,
Ficarei na espera do momento,
Pra viver novamente o sentimento
De silêncio que brota do meu ser.
ALMacêdo