Kazuê

Kazuê,

Tinha nos olhos a cor do mel

Da flor que se fecha em todo entardecer

Tão doce, carente, suave como a noite.

Que dorme ao silêncio tristonho

Da madrugada fria que molha o caminho

Por onde pisastes

Tu eras alma solitária

Amiga fiel e companheira

Deixaste saudades

Partiste sem despedir

Para um universo infinito sem fim

Talvez numa terceira dimensão

Onde tua almas habitaste?

Kazuê

Os dias estão mais curtos

E as noites mais longas

E meus olhos andam pelas estrelas

Que brilham a todo instante

Umas delas deve ser você

Que deixou boas lembranças

De uma amizade sincera e eterna.

Querida amiga, descanse em paz!

Edimilson Eufrásio
Enviado por Edimilson Eufrásio em 09/03/2012
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