Kazuê
Kazuê,
Tinha nos olhos a cor do mel
Da flor que se fecha em todo entardecer
Tão doce, carente, suave como a noite.
Que dorme ao silêncio tristonho
Da madrugada fria que molha o caminho
Por onde pisastes
Tu eras alma solitária
Amiga fiel e companheira
Deixaste saudades
Partiste sem despedir
Para um universo infinito sem fim
Talvez numa terceira dimensão
Onde tua almas habitaste?
Kazuê
Os dias estão mais curtos
E as noites mais longas
E meus olhos andam pelas estrelas
Que brilham a todo instante
Umas delas deve ser você
Que deixou boas lembranças
De uma amizade sincera e eterna.
Querida amiga, descanse em paz!