Monólogo de Um Filósofo

Migram em constelações distantes as estrelas nômades

De um universo bifocal ante as lacrimejantes íris fascinadas

Como se tais galáxias trocassem presentes entre cônjuges

E os quasares não revelassem absolutamente nada

É noite num pequeno terceiro planeta de uma galáxia qualquer

Dentre tantas vidas e espécies um específico homem relembra uma mulher

Enquanto gotas serenas de chuva noturna amenizam o calor infernal

De um mal voraz batizado pelos nativos de aquecimento global

E entre as pilhas de sucatas destroçadas sob o arrebol do amanhecer

Abre os negros olhos nacos de quem logo percebe não perceber

A resposta lógica para igual distância em anos-luz...

Que o tempo é como um trem que nunca volta, às vezes revolta

E as mais inortodoxas respostas sobre o tudo e o que obtê-las

Não lhe dão os porquês da imigração de sua agora nômade estrela!

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 07/03/2012
Código do texto: T3541176
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