VAIDADES NADA ALÉM.
     soneto-51.


Tolos humanos gastam seu tempo sua vida,
A buscar riquezas famas ser celebridades,
Em ganâncias e loucuras descabidas,
Sem perceber que tudo isso é vaidade.

Vão-se as riquezas, fama torna-se desdenho,
As ganâncias são consumidas pelo tempo,
O que sobra depois de tanto empenho,
Grande frustração por tanto atrevimentos.

Os ilusórios sonhos de possuir riquezas,
Até a eloqüência que acentuava tal destreza,
Cessam para todos com o decorrer da idade.

Os moedores já são falhos em cada boca,
Restam unicamente dessa correria louca,
A lição que tudo é nada além que vaidade.

Cosme B Araujo.
07/03/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 07/03/2012
Reeditado em 08/03/2012
Código do texto: T3540777
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