Cérbero
Fera voraz invade o coração
Triste do poeta infame artista vil
No bramido lírico a danação
A paixão devora o olhar servil.
Criatura atura a seva maldição
Povoando o medo do servo hostil
Feitiço do mau único a reação
Cão do inferno na descrença que serviu.
Cheias mãos de ódio na caça o sangue
Das abjetas moças de corpo langue
Dentes afiados buscam almas sevas.
Caçada infernal desses condenados
Uivando para a lua dos desgraçados
Nas cavas sangrentas o mal relevas.
Obs. Dedicado as bruxas que venderam suas almas....