Autobeligerante!
Cristalino é o olhar que em vão detenho.
Desvirtuado eu me sinto e é tão difícil!
Eu mergulho em mim mesmo feito um míssil
E me guio na resposta que eu nem tenho.
Megatons de potência em um desenho
Eu rabisco em meu corpo e uso o silício!
Há quem diga que estou num precipício,
Mas a mão não me estende, e eu mais me embrenho...
Ah! Loucura, me rondas! Miserável...
Vai que eu seja refém nos teus tesouros
E tu nem te apercebas, derrotada!
Mas minh’alma é ternura; é tão amável!
Só não sei em que fase vem estouros
Me espalhando em pedaços de granada...