Admito ser o RL um espaço democrático onde todos têm vez. Escritores ou não, intelectuais e menos dotados de conhecimentos; profissionais e amadores da arte literária, e gente sem outro compromisso que não seja o de escrever por prazeroso exercício interativo. De tudo isso resulta uma diversificação cultural que atende a todos os gostos em gênero e estilo. Qualquer iniciativa seletiva desvirtuaria o caráter público a que se destina os assinantes do site, pagantes ou gratuitos. Cabe às partes o livre arbítrio. Se há os que publicam o que bem querem, sem nada que os impeça, há de haver os que só leem o que lhes  seja agradável e conveniente. E, tanto para o escritor como para o leitor, vale aquela máxima: "Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém.  Tudo é possível, mas nem tudo edifica." Daí chega-se à liberdade de expressão para qual, se não deve haver cerceamento, há que se ter discernimento.  
Os desentendimentos e as discussões fazem parte das relações sociais até certo nível de tolerância.  Mas quando o discurso apela para o baixo calão, quem dele faz uso para desrespeitar alguém, está, antes de tudo, desrespeitando a si próprio e nivelando-se àquele a quem julga inferior.
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Em tempo: este adendo nada tem a ver com a polêmica recentemente levantada em torno do tema.
Trata-se de um caso particular de que fui vítima ontem, 05/03.