Não tente...Não Vai compreender


O que da arte se serve
Fazendo dela cama para seus sonhos
Silencie tuas falas...
A revolta do artista é em belas formas esculpidas.

Acredita mesmo Querida, que exista alguém que entenda?

Quando te jogam na face tuas fugazes conquistas
Toda a tua beleza reluz como projétil de prata,
Na luz ambiciosa de uma legião de olhos maus!

Um mascarado dorme a sombra de teu incauto.
Tua presença é oferenda de munição!
Belas cestas, belos embrulhos...
Para estes porcos que te fazem roda de adoração!

Ria-se querida.
Quem te adora?

Foi assim que encontrei a mensagem perdida
em corpo de memória ressequida.
Anjo solitário de asas quebradas.

-Meu Deus... O que você andou tomando?

Ria-se Tristeza fenecida...

Amarga solidão derretida
solta das carnes de teu servo!
Acido corrosivo...
Neve para o Vicio...
Corvo onipotente reluzente entre os séculos!

Há quem morra intoxicado com tuas letras?
O cheiro dos miolos que fervem nas cabeças,
mistura-se ao som dos gritos.
Não vou olhar estes que me perseguem... Miseráveis esquecidos!

Olhar para trás e a Feiticeira perde a coragem.
E sem este louco momento... Eu não consigo!

A mensagem do Supremo...
Faz-se prelúdio de um inocente ocorrido!
Carraro  esculpido nas mãos tremulas do artista.
Parem é só um grito no silencio.
Apenas uma alma mergulhada na emoção...
de tentar entender O efeito do veneno de minha amante


Rosa Solidão!

Fazem-me gargalhar!!!

Salve estrela do oriente...
Não é para o Porco entender...
Um... Dois... Três...
Para viver, é preciso saber Morrer!
Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 05/03/2012
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