Sonetorto do reflexo ribaltino
Todo artista tem seu palco
Todo pé talvez seu talco
Sem olhos podem ver luzes
Com asas levando cruzes
Passeando de alto a baixo
Pelas pontes de seus fachos
os feixes mal fatiados
(Sushiu!lênce chiados)
tem mil gulas obscuras
regorgitam luzes puras
que iluminam pelo alto
Todo artista com seu palco
(Sente a ribalta no tato)
Todo pé talvez sem talco