Des(amores)

Por esses caminhos que um dia andei,

Em suaves devaneios sempre me perdi.

Mas esses sonhos que em algum lugar larguei,

Não levaram aquele que está preso a ti.

Sempre vagarosas, as lembranças vem;

Com silenciosas saudades esse peito convive.

Mas me diga, moço: nesse mundo há alguém

Que sem morrer de amores vive?

Desse tal sentimento que de tão bom, tortura.

Que se aproveita de sua própria grandeza,

E nos leva a uma divina comédia, a uma doce loucura.

Mas ainda que machuque mais que nesses versos caberia,

Eu afirmo com inigualável certeza:

De amor, do amor e por amor, eu morreria.

Laine Sousa
Enviado por Laine Sousa em 04/03/2012
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